Deloitte, auditora do PanAmericano, não comenta acusações de fraude

Empresa afirma que seu Código de Ética e compromisso com a instituição financeira não permite a reprodução de comentários

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Após o diretor de fiscalização do Banco Central, Alvir Hoffmann, confirmar que inconsistências contábeis geraram o rombo nas contas do Banco Panamericano (BPNM4), a Deloitte, a empresa de auditoria contratada pela banco, disse nesta quarta-feira (10) que não irá comentar a questão. 

Em resposta à consulta da Equipe InfoMoney, a Deloitte afirmou em nota que não irá emitir comentários sobre o episódio, em conformidade com seu Código de Ética e Conduta Profissional e em respeito aos compromissos de confidencialidade assumidos com o banco. 

Manipulação contábil
Segundo o diretor do Banco Central, o Banco PanAmericano buscou inflar seus resultados ao lançar em seu balanço contábil vendas de carteiras de crédito superiores ao efetivamente concretizado. Além disso, essas vendas, em alguns casos, não tiveram a respectiva baixa no balanço do PanAmericano. De acorco com o diretor de fiscalização do BC, esta segunda manobra – não concretização da baixa contábil das carteiras vendidas – teve maior peso na fraude.