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SÃO PAULO – A Globex (GLOB3) revelou seu resultado operacional do segundo trimestre deste ano – primeiro após ter sido comprada pelo Pão de Açúcar (PCAR3), com prejuízo líquido de R$ 278,1 milhões, pior que o prejuízo de R$ 5,1 milhões visto no mesmo período do ano passado.
Quanto ao Ebitda (geração operacional de caixa) e à receita líquida, as performances foram discrepantes. O primeiro montante totalizou R$ 270,4 milhões negativos, ante os R$ 13,3 milhões positivos na comparação com o intervalo de abril a junho do último ano. Já a segunda cifra mostrou queda de 7,8%, em bases anuais, ao somar R$ 839,8 milhões.
Confira os números
(em R$ milhões) | 2T09 | 2T08 | Var |
Receita Líquida | 839,8 | 910,6 | -7,9% |
Ebitda* | (270,4) | 13,3 | – |
Lucro líquido | (278,1) | (5,1) | +5334,3% |
*Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização
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À espera de mais informações
Para o Citigroup, os números relatados não devem influenciar os papéis em bolsa. “Não acreditamos que os investidores levarão muito em conta o fraco resultado do segundo trimestre, o qual foi claramente afetado pelas condições macroeconômicas”, afirmam os analistas, pedindo atenção à conferência desta sexta-feira (11) às 11h00 (horário de Brasília), na qual deverão ser divulgados maiores detalhes dos próximos passos e das sinergias previstas .
Em relação às cifras relatadas no segundo trimestre, o banco norte-americano se viu decepcionado com os principais indicadores operacionais, à medida que os números vieram aquém de suas projeções. “Uma ausência generalizada de foco nas vendas no segundo trimestre ajudou a explicar os números fracos”, completaram os analistas, que ressaltam os R$ 195,2 milhões negativos em gastos não recorrentes, como provisões para crédito e perdas com inadimplência.
Por fim, o Citigroup faz alguns questionamentos:
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- Qual é a proporção em dinheiro dos itens não recorrentes?;
- Quais serão as implicações das mudanças nas políticas de cobranças antigas?;
- Quão rápido será o gerenciamento na estabilização dos negócios?;