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SÃO PAULO – Jeni Shih, executiva de de soluções cognitivas da IBM para a América Latina, tem como primeiro idioma o Mandarim, mas esse não foi o único obstáculo que precisou transpor ao longo de sua vida e carreira. “No colegial, fiz a turma de exatas. Estávamos em turmas de 30, 40 alunos, e éramos 4 meninas”, conta a convidada do Ela S.A.
Esse cenário é comum em tecnologia. As mulheres são apenas 15% do total de estudantes em cursos como Ciências da computação e engenharia, e uma estatística de 2009 mostra que 8 em cada 10 alunas de Tecnologia da Informação desistiam do curso no primeiro ano.Dentre as mulheres que conseguem se formar, elas são duas vezes mais propensas a deixar empregos na área do que os homens.
Posteriormente, já dentro da IBM, Jeni se viu diante de um novo desafio: liderar um grupo de funcionários LGBT na empresa. “A gente estava precisando dar um salto. Nessa época, quando foi formado o grupo, eu participava já, mas não era assumida como lésbica”, conta Jeni, que “saiu do armário” quando foi convidada para liderar essa movimentação. Para Jeni, isso foi uma virada essencial.
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“A gente fez uma transformação enorme dentro da IBM”, conta a executiva. Ao mesmo tempo, vê muita importância no conforto de se assumir como é dentro do ambiente de trabalho. “Para dar o melhor de nós, se a gente tem uma parte do cérebro sempre preocupado no que é seguro, desvia uma energia enorme”, explica.