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COE paga taxa fixa de 42% em cinco anos mais variação de títulos soberanos de emergentes

COE referenciado em ETF negociado na Bolsa de Nova York tem em sua carteira ativos soberanos de mais de 30 mercados emergentes

Equipe InfoMoney

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Os títulos soberanos de países emergentes estão com a procura em alta no mercado internacional, e há um modo de os brasileiros conseguirem ter acesso a esse movimento: por meio do investimento no Certificado de Operação Estruturada (COE) referenciado no ETF EMB, um produto de destaque negociado na Bolsa de Nova York.

Esse investimento está aberto para captação somente até o dia 31 de julho e tem prazo de vencimento em cinco anos. A rentabilidade é de uma taxa fixa mínima de 42% para todo o período de aplicação acrescida da variação do ETF – mas, se o desempenho for negativo, o investidor não arca com a desvalorização e recebe o dinheiro aplicado mais a taxa fixa. Esse COE está disponível na plataforma da XP Investimentos, e se você não é cliente é possível abrir uma conta em poucos passos e sem custo nenhum clicando aqui.

Esse ETF foi criado em 2007 e é composto por títulos soberanos ou quase soberanos de dezenas de países emergentes, sendo que cerca da metade dos títulos possuem o grau de investimento. Com valor de mercado de US$ 12,4 bilhões, o fundo totalizou 25 semanas consecutivas de ingresso positivo de recursos, tornando-se o ETF com o maior volume de aplicação como porcentagem do patrimônio nos EUA. Ao aplicar em um COE, não há o investimento direto no ETF, mas toma-se o desempenho do fundo como referência para definir o retorno do investidor.

Para Axel Christensen, estrategista-chefe de investimentos da BlackRock para a América Latina e região Ibérica, há uma explicação simples para esse forte fluxo de recursos em direção ao ETF no ano: maior apetite por aplicações de retorno elevado e melhora das economias emergentes na avaliação dos investidores internacionais. Confira, abaixo, a entrevista completa com Christensen, em que ele explica por que o cenário para o ETF é positivo no médio ao longo prazo.

InfoMoney – Qual é a perspectiva para os mercados emergentes?

Axel Christensen – O BlackRock Investment Institute (BII) tem uma visão muito construtiva sobre os ativos dos mercados emergentes, tanto de renda fixa quanto de ações, no médio a longo prazo. Vemos que as economias em desenvolvimento se beneficiam de um ciclo de reflação global, com o aumento do crescimento global e a redução das preocupações deflacionárias dos países desenvolvidos.

No entanto, questões de curto prazo levantam preocupações específicas sobre as economias emergentes, como o aumento dos riscos políticos ou das pressões sobre os preços das commodities, como o petróleo, que garantem uma abordagem cautelosa dos investidores. Uma diversificação adequada é uma boa maneira de mitigar os riscos nesse cenário.

IM – Como os títulos dos mercados emergentes devem se comportar no médio prazo?

AC – O BII visualiza os títulos dos mercados emergentes superando outras categorias de renda fixa nos próximos 3 a 5 anos. Em um cenário de baixo retorno, especialmente para títulos de renda fixa, antecipamos que uma ampla gama de investidores que exigem maiores rendimentos para alcançar seus objetivos de longo prazo, como fundos de pensão e seguradoras, continuará a buscar títulos de renda fixa tanto soberanos como corporativos de países emergentes.

IM – Por que há tantos fluxos para os fundos de renda fixa dos mercados emergentes em 2017?

AC – O aumento significativo de fluxos nos fundos de renda fixa dos mercados emergentes em 2017 reflete dois fatores significativos. Por um lado, os rendimentos dos títulos emitidos por países desenvolvidos, tanto do governo quanto de empresas, continuam muito próximos dos mínimos históricos. Isso motiva os investidores institucionais, como fundos de pensão e seguradoras, a buscarem instrumentos de renda fixa que ofereçam retornos futuros mais atraentes. Os títulos dos mercados emergentes são uma dessas categorias, oferecendo taxas mais atrativas para os investidores globais.

Além disso, as perspectivas que os investidores têm sobre as economias emergentes melhoraram, especialmente quando comparadas à situação em 2016, quando uma correção significativa nos preços das commodities durante o primeiro semestre reduziu o apetite por ativos mais arriscados, como os títulos dos mercados emergentes. As perspectivas de aumento das taxas de juros nos EUA também tiveram um impacto adverso.

No entanto, em 2017, a perspectiva para as economias emergentes melhorou. Os preços das commodities se recuperaram ou se estabilizaram, e várias economias emergentes que entraram em recessão, como Brasil e Argentina, começaram a mostrar sinais de recuperação, ainda que frágeis.

Em suma, o apetite por retornos crescentes e uma imagem mais positiva para as economias emergentes foram responsáveis pelos fluxos para a categoria de renda fixa mercados emergentes, totalizando mais de US$ 35 bilhões em ativos sob gestão, em 20 semanas consecutivas de fluxos, até agora neste ano.

IM – Como as taxas de juros crescentes nos EUA afetam o desempenho dos títulos dos mercados emergentes?

AC – Historicamente, o aumento das taxas de juros nos EUA significou problemas para o desempenho dos títulos dos mercados emergentes, já que o ciclo de apertos geralmente desencadeou uma crise financeira nas economias em desenvolvimento. Tal foi o caso na crise da Tequila que afetou o México em meados da década de 1990 ou a crise asiática do final dos anos noventa.

Desta vez, apesar de quatro aumentos das taxas pelo FED desde que começou seu ciclo de aperto monetário mais recente, em dezembro de 2015, os títulos dos mercados emergentes realmente performaram bem, especialmente nos últimos 12 meses.

A última evidência é que o ritmo gradual de aumento das taxas de juros dos EUA não teve impacto disruptivo no desempenho da renda fixa dos mercados emergentes. Além disso, um cenário mais positivo para os preços das commodities e a ausência de desequilíbrios significativos para a maioria das economias emergentes, também são fatores positivos para explicar um cenário mais positivo.

No entanto, se o ritmo no ciclo da taxa aumentar devido a pressões inflacionárias inesperadas – que ainda não existem sinais claros – o desempenho dos mercados emergentes pode ter um impacto negativo.

Para investir no COE referenciado no EMB, clique aqui para abrir uma conta na XP Investimentos em poucos passos e sem custo nenhum.

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