Outubro Rosa: a importância do seguro de vida na luta contra o câncer de mama

Seguro de vida traz coberturas específicas que ajudam as pessoas em vida

Letícia Toledo

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Após o câncer de pele, o câncer de mama é o mais comum entre as brasileiras. São 60 casos a cada 100 mil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), e a maioria das mulheres é diagnosticada ainda no estágio inicial. Mas, mesmo iniciando o tratamento assim que a doença é descoberta, apenas 30% das pacientes não desenvolvem metástase — quando as células cancerígenas se espalham pelo organismo –, indica uma pesquisa realizada pela farmacêutica Pfizer.

Na luta contra o câncer, como o de mama, o seguro de vida pode desempenhar um papel essencial. Atualmente, existem seguros individuais que oferecem apólices especificamente voltadas para doenças graves, em que o segurado recebe o benefício ainda em vida e pode usar o dinheiro da forma que desejar.

É importante lembrar que o diagnóstico de uma doença grave pode impactar a vida financeira da segurada e de seus familiares – ainda mais considerando que muitas mulheres são responsáveis pelo sustento da casa.

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Estudos apontam que o câncer tende a aumentar daqui para frente. O Inca e o Ministério da Saúde estimam que serão registrados cerca de 600 mil novos casos da doença ainda neste ano no Brasil. Por ano, 87 mil do total de mortes (225 mil) causadas pela doença são de pessoas economicamente ativas (entre 15 e 65 anos), aponta o movimento Todos Juntos Contra o Câncer.

Na seguradora Prudential do Brasil, por exemplo, o câncer é o principal motivo de solicitação de benefícios. De janeiro de 2014 até junho deste ano, foram registrados mais de 1.300 sinistros relativos à doença, o que representa 36,7% do total. Em segundo lugar, aparece infarto com 4,9% dos casos, seguido por acidente de trabalho, com 4,6% dos casos.

Entre as mulheres, o câncer de mama foi a principal causa de sinistro na Prudential do Brasil também entre 2014 e 2018. Foram registrados mais de 200 casos ligados à doença nesse período, o que representa 15,1% do total de ocorrências no público feminino.

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“As mulheres vêm buscando cada vez mais opções de seguro de vida e o mercado segurador vem acompanhando essa tendência, estabelecendo benefícios importantes para esse público”, explica Alessandra Bussab, especialista em seguros da Gfai Seguros.

Segundo ela, o seguro de vida está relacionado com a proteção da mulher e da sua família. “Qualquer adversidade que aconteça nesse caminho de construção de patrimônio pode fazer com que a pessoa consuma o dinheiro que poupou”, diz.

Letícia Toledo

Repórter especial do InfoMoney, cobre grandes empresas de capital aberto e fechado. É apresentadora e roteirista do podcast Do Zero ao Topo.