TSE multa presidente da Petrobras e Vale é rebaixada pelo BTG; veja mais destaques

Corte considerou ilegal propaganda veiculada pela estatal nos dias 7, 8 e 10 de julho e multou Maria das Graças Foster em R$ 212 mil

Paula Barra

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SÃO PAULO – A quinta-feira (4) inicia agitada no mercado brasileiro. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) multou a presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Maria das Graças Foster, em R$ 212 mil pela veiculação de propaganda institucional considerada ilegal pela corte.

propaganda, com duração de 32 segundos, foi exibida na Rede Bandeirantes, no bloco das 19h, nos dias 7, 8 e 10 de julho. No comercial, a estatal diz que suas refinarias foram modernizadas e que uma gasolina com menor teor de enxofre, com padrão internacional, já estaria disponível nos postos do Brasil. Para os ministros, a companhia não tratou da comercialização de produtos e serviços específicos, tendo sido publicidade meramente institucional. Segundo a Lei das Eleições, estatais não podem fazer tal tipo de anuncio nos três meses que antecedem a eleição. 

Petrobras – parte II
Ainda sobre a companhia, a
 Petrobras apresentou na quarta-feira a declaração de comercialidade das áreas de Sul de Guará, Nordeste de Tupi e Florim, que integram o contrato da cessão onerosa estabelecido com o governo na época da última capitalização da empresa. O volume contratado para as três áreas do pré-sal da Bacia de Santos, de 1,214 bilhão de barris de óleo equivalente, foi constatado na fase exploratória, disse a empresa em nota ao mercado.

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Os reservatórios do pré-sal das áreas têm óleo de boa qualidade, segundo a Petrobras, entre 26 e 29 graus API, acrescentou a petroleira, que apresentou a declaração de comercialidade à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

BRF
A empresa de alimentos BRF (BRFS3) informou nesta quarta-feira que fez acordo para vender suas unidades e marcas de lácteos para a Parmalat S.p.A., empresa com sede na Itália pertencente ao grupo Lactalis, por 1,8 bilhão de reais, segundo fato relevante. Entre as marcas desse segmento vendidas pela empresa em meio a uma reestruturação, em busca de melhores margens, estão a Batavo e a Elegê. 

Segundo a empresa, o valor da transação estipulado no Memorando de Entendimentos, de 1,8 bilhão de reais, é sujeito a determinados ajustes e à verificação de condições precedentes e aprovações regulatórias aplicáveis a transações dessa natureza. Para o BTG Pactual, a dívida líquida da companhia deve cair para não mais do que R$ 3,5 bilhões após a operação e gerar R$ 2 bilhões nso últimos três trimestres. Os analistas acreditam que a empresa pode usar o excesso de caixa agora para aumentar dividendos. 

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JBS
A JBS (JBSS3), maior produtora de carnes do mundo, está retomando um plano para levantar R$ 4 bilhões em uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da sua unidade de produtos processados, a JBS Foods, disse na quarta-feira uma fonte com conhecimento direto do assunto à Reuters.
 

A empresa colocou o IPO em suspenso em junho, quando uma queda confiança do mercado reduziu o apetite de potenciais investidores. A JBS e os bancos que trabalham no plano devem iniciar encontros com investidores em Nova York e outras cidades na próxima semana, disse a fonte, que pediu anonimato.

Vale e Bradespar
O BTG Pactual rebaixou a recomendação das ações da Vale (VALE3; VALE5) e Bradespar (BRAP4), holding que detém participação na mineradora, de compra para neutra. Segundo o banco de investimentos, a revisão para baixo deve-se a expectativa de preços menores de minério de ferro, múltiplos menos atrativos e aumento da percepção de riscos regulatórios. 

CSN
O Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) manteve autuação bilionária aplicada pela Receita Federal à CSN (CSNA3). Segundo o fisco, a empresa teria deixado de recolher impostos sobre o ganho de capital, resultante da venda de 40% da Namisa. A autuação original era de R$ 6,3 bilhões, mas foi reduzida para R$ 4 bilhões. Vale lembrar que a decisão ainda cabe recursos. 

(Com Reuters)