Educacionais disparam, Rossi desaba 10% após balanço e Petrobras cai mais de 2%

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bovespa nesta quinta-feira

Paula Barra

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11h02: Petrobras (PETR3, R$ 8,89, -2,20%; PETR4, R$ 9,06, -2,27%)
As ações da Petrobras caem forte nesta quinta-feira após três pregões seguidos de ganhos. A CPI da Petrobras voltou a se reunir hoje mas o ex-diretor da estatal Renato Duque disse que permanecerá calado. Ainda sobre a Petrobras, o plenário do TCU (Tribunal de Contas da União) determinou ontem que a área técnica do tribunal analise a atuação dos conselhos de administração e fiscal da estatal em todos os casos que envolvam deliberações da companhia. O ministro substituto André Luis de Carvalho justificou sua proposta ao afirmar que é preciso que o tribunal verifique “se os referidos conselhos praticaram atos de gestão ruinosa ou deixaram de atuar com cuidado”.  

10h49: PDG Realty (PDGR3, R$ 0,42, 0,0%)
A PDG Realty confirmou na noite de ontem um aumento de capital de no mínimo R$ 300 milhões e, no máximo, R$ 500 milhões. De acordo com o comunicado, o aumento ocorrerá mediante a emissão para subscrição particular de até 1.136.363.636 ações ordinárias, a um preço de R$ 0,44 por ação. A Vinci Partners entrará com cerca de R$ 300 milhões.

A companhia ainda divulgou hoje que teve receita operacional líquida de R$ 1,1 bilhão no quarto trimestre de 2014, queda de 37,2% na comparação com os R$ 1,8 bilhão apresentado no mesmo período do ano anterior. A PDG ainda apresentou prejuízo de R$ 221,9 milhões no quarto trimestre, frente lucro de R$ 19 milhões no mesmo período de 2013, com queda de lançamentos e de vendas brutas. Segundo a XP Investimentos, o resultado ficou abaixo das expectativas, com forte queda no Ebitda da companhia. 

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10h46: Eztec (EZTC3, R$ 19,43, +5,03%)
A Eztec viu seu lucro líquido atribuível aos acionistas controladores encolher 19% no ano passado ante 2013, para R$ 474,324 milhões. A receita líquida teve queda de 16%, para R$ 951,472 milhões, com menos vendas e menor volume de obras em execução. Segundo o BTG Pactual, apesar do cenário macroeconômico para construção civil (com baixa demanda e elevados estoques), a Eztec segue como uma das companhias mais rentáveis do setor, enquanto mantém baixos níveis de alavancagem.

10h44: Brasil Pharma (BPHA3, R$ 0,74, +1,37%)
Segundo o portal Exame, a empresa está procurando um novo presidente. O atual CEO (Chief Executive Officer), José Ricardo Mendes, deve deixar o cargo no anúncio do próximo resultado da empresa, marcado para dia 26, quinta-feira. O sócio do BTG responsável pelo investimento na rede, Carlos Fonseca, está liderando a busca pelo novo presidente. Juntamente, os acionistas discutem um aumento de capital de cerca de R$ 300 milhões. Segundo o JPMorgan, mesmo se vier uma mudança de CEO ou aumento de capital, o plano de recuperação da empresa não deve produzir resultados esperados, reforçando a visão negativa sobre a empresa. O banco segue com recomendação underweight (exposição abaixo da média) para os papéis da empresa.

10h36: JBS (JBSS3, R$ 13,55, +1,88%)
O BTG Pactual voltou assumir cobertura das ações da JBS com recomendação de compra e novo preço-alvo de R$ 18 por ação. 

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10h34: Educacionais
As ações do setor educacional sobem em meio à notícia da saída de Cid Gomes do Ministério da Educação. A notícia pode trazer um alívio para o setor de ensino superior, que vinha travando um embate por conta das novas regras do Fies (programa de financiamento estudantil). Segundo matéria do Valor, representantes do setor reclamavam da ausência do ministro em reuniões para negociar as novas regras do programa. Na Bolsa, destaque para as ações da Kroton (KROT3, R$ 11,43, +3,91%), Estácio (ESTC3, R$ 17,59, +5,39%), Ser Educacional (SEER3, R$ 11,91, +4,57%) e Anima (ANIM3, R$ 16,65, +2,78%). 

Ainda no radar da Kroton, a empresa reportou seu resultado nesta manhã. O lucro líquido ajustado mais que dobrou no quarto trimestre, para R$ 335,4 milhões, ante R$ 137,8 milhões no mesmo período do ano anterior. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da empresa subiu 131,2%, para R$ 400,3 milhões. 

10:22: Sabesp (SBSP3, R$ 18,29, +3,45%)
A Sabesp informou que firmou acordo com o Estado e o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) para recebimento de uma dívida cujo valor atual é de R$ 1 bilhão. A dívida se refere a benefícios de complementação de aposentadorias e pensões pagos pela companhia e não reembolsados pelo Estado. O valor atual do acordo, R$ 696 milhões se referem ao valor principal e R$ 316 milhões à correção monetária do principal até fevereiro de 2015. Segundo a XP Investimentos, o acordo pode dar um pouco de fôlego a uma companhia que tem que realizar investimentos elevados para captar água de outros reservatórios e sem ter a contrapartida no aumento de receita. 

10h20: Rossi (RSID3, R$ 3,02, -9,85%)
As ações da Rossi desabam após balanço. A construtora encerrou o quarto trimestre com prejuízo líquido de R$ 361,4 milhões, ante lucro líquido de R$ 2,5 milhões em 2013. A receita líquida da empresa caiu 57,7%, para R$ 220,7 milhões, na mesma base de comparação.  

10h16: Cosan (CSAN3, R$ 27,50, -1,79%)
As ações da Cosan caem após resultado do quarto trimestre. A empresa reportou prejuízo líquido de R$ 83,5 milhões no quarto trimestre de 2014, ante lucro líquido de R$ 229,8 milhões em igual período do ano anterior. O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 520,9 milhões, ante R$ 518,6 milhões no quarto trimestre do ano anterior.