Petrobras faz proposta, bancos cortam 4 ações, venda da BR Pharma e mais 6 notícias

Confira os principais destaques corporativos desta quinta-feira

Paula Barra

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SÃO PAULO – Além da temporada de balanços, que ganha força nesta quinta-feira (12) com números do BB, JBS e Gol, uma série de notícias corporativas aparecem no radar do investidor, com destaque para os desdobramentos da grave dos trabalhadores da Petrobras (PETR3; PETR4). 

A estatal ofereceu aos trabalhadores reajuste de 9,53% nos salários e remunerações, e disse que aguarda um posicionamento da categoria para o encerramento da greve que já dura quase duas semanas e impacta a produção de petróleo.

O Conselho Deliberativo da Federação Única dos Petroleiros (FUP) marcou reunião para a tarde de quinta-feira para avaliar a proposta da estatal e definir os próximos passos do movimento da categoria. Por enquanto, a entidade manteve a orientação para a continuidade da greve.

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A Petrobras afirmou que a oferta mantém benefícios e vantagens que fazem parte do acordo vigente. A estatal também propôs criar um grupo técnico, com representantes da empresa e da FUP para elaborar um relatório sobre itens constantes na Pauta pelo Brasil.

Além disso, um novo laudo da Polícia Federal aponta que os pagamentos indevidos feitos pela Petrobras, entre 2004 e 2014, para 27 empresas investigadas pela força-tarefa da Operação Lava Jat o, podem atingir a cifra dos R$ 42 bilhões – até aqui o número máximo estimado era de R$ 20 bilhões, segundo Estado. 

Recomendações

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– BM&FBovespa e Cetip
O Santander rebaixou nesta quinta-feira a recomendação das ações da BM&FBovespa (BVMF3) e Cetip (CTIP3), de compra para manutenção. Além da expectativa do mercado pelo acordo de fusão entre as empresas, a BM&FBovespa divulgará seu balanço do 3° trimestre após o fechamento deste pregão.  

– Santander
O Santander Brasil (SANB11) teve sua recomendação cortada de neutra para underweight (exposição abaixo da média) pelo JPMorgan. 

– Mills
Da mesma forma, a Mills (MILS3) foi rebaixada de neutra para underweight  pelo JPMorgan. 

Brasil Pharma
A companhia de varejo farmacêutico Brasil Pharma (BPHA3) anunciou nesta quinta-feira a venda da unidade Drogaria Mais Econômica para a Mobius Health, afiliada da Verti Capital, por R$ 44 milhões. O anúncio confirma informação divulgada na véspera pela Reuters. A Brasil Pharma é controlada pelo BTG Pactual.

Além da venda da unidade, a companhia também anunciou que seu Conselho de Administração aprovou a realização de uma oferta pública de ações com esforços restritos de entre R$ 400 milhões e R$ 600 milhões.

Gol
Além da divulgação do balanço, a Gol (GOLL4) cortou sua projeção de margem operacional (Ebit) em 2015 para o intervalo de baixa de 2% a 0%, ante previsão anterior de alta de 2% a 5%, citando a volatilidade cambial, a queda dos preços internacionais do petróleo e a atual conjuntura econômica.

A empresa também anunciou ajustes na malha e redução de frota. Dos quinze Boeing 737-800 NG programados para entre 2016 e 2017, serão incorporados à frota quatro aeronaves no período. Além disso, será feito o subleasing de 12 aeronaves em 2016 às aéreas estrangeiras durante a baixa temporada no Brasil, ante 7 em 2015.

Suzano
A Suzano Papel e Celulose (SUZB5) anunciou nesta quinta-feira investimento estimado de R$ 1,625 bilhão em uma série de projetos que envolvem o aumento de sua capacidade de produção de papel e celulose nas unidades de Imperatriz, no Maranhão, e Mucuri, na Bahia, após divulgar melhora do resultado operacional no terceiro trimestre. 

O Conselho de Administração da empresa aprovou investimento estimado em R$ 1,1 bilhão para ampliar sua capacidade de produção de celulose dos atuais 3,4 milhões de toneladas por ano para 3,8 milhões de toneladas, com conclusão prevista para o quarto trimestre de 2017. Os investimentos serão realizados nas fábricas do Maranhão e da Bahia e também preveem aumento da base florestal, assim como redução do custo caixa de produção da celulose.

IMC
A IMC (MEAL3) divulgou, juntamente com seu balanço do terceiro trimestre, que aprovou o aumento de capital, via emissão de novas ações, de R$ 100 milhões a R$ 575 milhões, visando alogar a dívida e reforçar o capital de giro da empresa.

OGPar
A OGPar (OGXP3), antiga OGX, informou que a produção de Tubarão Martelo está normalizada desde às 10h (horário de Brasília) da última terça-feira, 10. 

Além disso, hoje ocorre a assembleia de acionistas em que irá aprovar a proposta de grupamento de 250 ações para uma, o que levaria o papel dos atuais R$ 0,10 para quase R$ 10,00.

Veja mais: É novo no mercado e não conhece OGX? Veja tudo que precisa saber

Equatorial (EQTL3)
A Equatorial Energia confirmou que manifestou à Cemig “interesse em estudar uma possível negociação envolvendo a Light”. Segundo a empresa, no entanto, não houve troca de informação, tampouco foram iniciadas negociações neste sentido.

O esclarecimento foi prestado em resposta a ofício da BM&F Bovespa quanto à reportagem do Valor, publicada na última segunda-feira. Segundo a matéria, a Equatorial estaria negociando com a Cemig seu retorno ao bloco de controle da Light, após o FIP Redentor ter anunciado a intenção de exercer opção de venda contra a estatal mineira de sua participação no veículo de investimento FIP Parati.

Biosev (BSEV3)
A Biosev, unidade brasileira de açúcar e etanol da trading de commodities francesa Louis Dreyfus, vê potencial para as usinas do centro-sul terem um mix mais favorável ao açúcar na próxima temporada, desde que o adoçante esteja pagando um prêmio sobre o etanol, disse o presidente-executivo da companhia, Rui Chammas, nesta quarta-feira.

Mas a possível mudança no mix de produção não seria suficiente para alterar o cenário de déficit global esperado para o mercado de açúcar em 2016/17, ele disse durante uma conferência com analistas.

“Quando consideramos a nova safra (2016/17), vemos que há um potencial para que seja mais pesada em açúcar (produção)”, disse o executivo da Biosev, segunda maior processadora de cana com uma moagem de cana estimada em até 32 milhões de toneladas este ano.

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