BR Distribuidora estreia com alta de 3% e Estácio sobe forte; Petrobras e Vale avançam com commodities

Confira os destaques da B3 na sessão desta sexta-feira (15)

Lara Rizério

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BR Distribuidora
 A BR Distribuidora estreia na bolsa nesta sexta-feira (15) em alta. Às 10h42, os papéis registravam ganhos de 3%, a R$ 15,45, enquanto o Ibovespa registrava ganhos de 0,29%, a 72.642 pontos no mesmo período. 

No IPO, o preço da ação ficou em R$ 15, o piso da faixa situada entre R$ 15 e R$ 19. Apesar de ficar no piso, a operação arrecadou cerca de R$ 5 bilhões, o maior valor desde 2013. 

A BR Distribuidora controla a maior rede de estações de gasolina no Brasil, com 8.212 unidades e mais de 1.000 lojas de conveniência. O Brasil tem o sexto maior mercado globalmente para produtos refinados, representando 3% da demanda global, de acordo com a Petrobras. O  IPO da BR Distribuidora é o maior passo da Petrobras em seu plano de dois anos para vender US$ 21 bi em ativos para reduzir
a dívida e agilizar as operações. 

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Vale (VALE3, R$ 36,60, +0,99%)

A ação da Vale registra leves ganhos seguindo o movimento do minério, com o contrato futuro negociado em Dalian avançando 1,40%, a 508 iuanes. 

A companhia ainda anunciou que seu Conselho de Administração aprovou nesta quinta-feira (14) o pagamento de juros sobre o capital próprio no montante total de R$ 2.182.466.504,43, valor que equivale a R$ 0,419912462 por ação. O pagamento ocorrerá em 15 de março de 2018, junto com o eventual complemento do dividendo mínimo obrigatório do atual exercício social. Farão jus ao JCP os acionistas da companhia em 21 de dezembro, com as ações passando a negociar na forma “ex” a partir do dia 22.

Em comunicado, a mineradora afirmou que estes proventos serão considerados como componente da destinação do resultado do exercício de 2017. A empresa ainda destacou que este pagamento substitui a remuneração prevista no mês de abril. Além disso, no comunicado, a Vale informou que uma nova Política de Remuneração aos Acionistas será divulgada até 30 de março de 2018.

  • Petrobras (PETR3, R$ 15,91, +0,63%;PETR4, R$ 15,09, +0,53%)

    Diversas notícias agitam o noticiário sobre Petrobras, em uma sessão de leves ganhos para o petróleo, com o WTI em alta de 0,61% e o brent com ganhos de 0,25%.  Destaque da 14ª Rodada de licitações, em setembro, a parceria entre a Petrobras e a Exxon avançou um pouco mais com a assinatura de um memorando de entendimento que prevê a formação de uma aliança estratégica entre elas. Em comunicado, a estatal brasileira informou que as companhias vão avaliar “potenciais oportunidades de negócios”. Não detalhou, porém, se há ativos envolvidos nessa avaliação e também o estágio das conversas.

  • “Petrobras e ExxonMobil avaliarão áreas de interesse mútuo onde possam somar suas experiências de classe mundial em todos os setores da cadeia de valor da produção de petróleo e gás, incluindo oportunidades de cooperação em exploração, produção, gás e produtos químicos, dentro e fora do Brasil”, informou a empresa. A companhia diz ainda que a formação de alianças estratégicas está prevista no plano de negócios relativo ao período de 2017 a 2021. Entre possíveis benefícios, elenca o compartilhamento de riscos, aumento da capacidade de investimento, intercâmbio tecnológico e fortalecimento da governança corporativa.

    A petroleira também iniciou a etapa de teaser para alienar fatia Na BSBios. Além disso, a Petrobras recebeu a primeira parcela de financiamento com CDB de US$ 3 bilhões. O saldo remanescente do contrato, de US$ 2 bilhões, deverá ser desembolsado no início de janeiro de 2018, disse a Petrobras. Já os recursos recebidos hoje serão utilizados para o pré-pagamento de dívidas em volume equivalente a serem executados ainda este ano. 

  • A Petrobras teve decisão arbitral favorável relativa à Sete Brasil. A sentença rejeitou pedido de investidor da Sete Brasil que buscava ressarcimento de investimento realizado no projeto Sondas, segundo comunicado ao mercado. O valor do processo é de cerca de R$ 318 milhões. 
  • Estácio (ESTC3, R$ 31,88, +2,87%)

    As ações da Estácio sobem cerca de 2%, após terem registrado variação máxima de 4% mais cedo. Nos últimos dias, a companhia foi destaque nos noticiários em meio às notícias sobre demissões de professores em diversas unidades, com reveses e vitórias na Justiça, além do fechamento de algumas unidades de faculdades. Apesar de polêmicas, estas medidas vão em linha com a estratégia da companhia de buscar maiores margens e otimizar a sua estrutura de custos. 

  • Usiminas (USIM5, R$ 8,64, -0,23%)
    A Usiminas informou que realizou na presente data, perante os bancos brasileiros, bancos japoneses e os debenturistas, o pagamento do valor correspondente a 50% do saldo do principal em aberto das notas emitidas por sua subsidiária Usiminas Commercial Ltd., de forma pro rata, a título de amortização parcial das dívidas da Usiminas com cada um dos Credores, no montante total de US$  89.897.000,00. “Com o referido pagamento, a Usiminas supera mais uma importante etapa de sua reestruturação financeira junto aos credores, com vistas à geração de resultados sustentáveis para a companhia”.
  • Recomendações
    As ações do setor de energia têm um dia movimentado em meio ao leilão da Aneel e as revisões de recomendações do Santander sobre o setor. O banco rebaixou a Eletrobras (ELET3, R$ 17,58, +0,74%; ELET6, R$ 20,21, +0,45%) para underperform, enquanto Transmissão Paulista foi elevada para compra, com preço-alvo de R$ 73,82, assim como Energias Brasil, que possui preço-alvo de R$ 39,80. A Engie Brasil (EGIE3, R$ 35,47, +1,90%) foi elevada a ’compra’, com preço-alvo de R$ 39,80. Já a Eneva (ENEV3, R$ 13,91, -0,64%) foi  iniciada como ’compra’ com preço-alvo de R$ 17,05. 
  • A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realiza hoje, em São Paulo, o leilão de 11 lotes de linhas de transmissão de energia.  As linhas de transmissão levam energia das usinas geradoras até os consumidores e os leilões de linhas de transmissão ocorrem todos os anos e servem para aumentar a oferta de energia e também para fortalecer o sistema elétrico. Ao todo devem ser concedidos 4.919 quilômetros de linhas de transmissão, que vão passar pelos estados do Paraná, Piauí, Ceará, Pará, Tocantins, Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco. Assim, vale ficar de olho nas ações da Transmissão Paulista (TRPL4, R$ 64,47, +1,05) e na Taesa (TAEE11, R$ 21,04, +0,38%). 

     

  • Ultrapar (UGPA3, R$ 72,13, -0,84%)

    A ação da Ultrapar tem leve queda nessa sessão. Em destaque, a companhia informou que o plano de investimento orgânico de 2018 da Ultrapar é de R$ 2,68 bilhões. O valor não contempla eventuais aquisições ou investimentos na operação da Liquigás, cuja transação foi anunciada em 17 de novembro e está atualmente sob análise do Cade, disse a Ultrapar em comunicado ao mercado.

    Maior fatia dos investimentos, de R$ 1,55 bi, será feita na rede Ipiranga, segundo a companhia, dos quais 50% no ritmo de expansão da rede de revendedores e 50% na ampliação da infraestrutura logística.

  • Telefônica (VIVT4, R$ 50,71, -0,61%)

    A Telefônica aprovou R$ 1,49 bilhão em juros sobre o capital próprio. 

  • Carrefour Brasil (CRFB3, R$ 15,12, -0,26%)

    O Carrefour Brasil nomeou comitê executivo para traçar estratégias. O Comitê será encarregado da implementação da estratégia de crescimento da empresa e formado por 8 diretores, segundo comunicado ao mercado. O objetivo da estrutura é simplificar operações, ganhar eficiência.

  • Segue a composição do comitê: ** Noël Prioux, CEO do Grupo Carrefour Brasil;
    ** Roberto Mussnich, CEO do Atacadão; ** José Luis Gutierrez, CEO do Carrefour Varejo; ** Paula Cardoso, CEO do Carrefour Soluções Financeiras e diretora de Clientes, Serviços e Transformação Digital; ** Yen Wang, diretor do Carrefour Property; ** Sébastien Durchon, diretor de Finanças; ** Sylvia Leão, diretora de Gestão de Gente e ** Stephane Engelhard, diretor de Relações Institucionais,
    Comunicação e Sustentabilidade. 
  • (Com Agência Estado)

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.