Magazine Luiza supera expectativas e tem lucro de R$ 165 milhões no 4º trimestre; veja outros resultados

Confira os principais destaques corporativos da noite desta quinta-feira (22)

Rodrigo Tolotti

(Divulgação)

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SÃO PAULO –  A temporada de resultados do quarto trimestre volta a ganhar força na noite desta quinta-feira (22) com pelo menos mais 4 companhias apresentando seus números do fim do ano passado. Confira os destaques:

Magazine Luiza (MLGU3)
O Magazine Luiza fechou o quarto trimestre com lucro líquido ajustado de R$ 165,6 milhões, superando as projeções compiladas pela Bloomberg de um lucro de R$ 119 milhões, em seu melhor trimestre na história. O resultado representa uma alta de 260% ante os R$ 46,1 milhões registrados um ano antes. As ações da empresa fazem parte da Carteira InfoMoney (clique aqui para conferir).

No acumulado do ano, a companhia viu seu lucro líquido saltar 349%, passando de R$ 86,6 milhões em 2016 para R$ 389 milhões no ano passado.

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A receita líquida da companhia, por sua vez, subiu 27,6% e fechou o último trimestre em R$ 3,62 bilhões, contra projeção de R$ 3,46 bilhões. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 312,7 milhões entre outubro e dezembro de 2017 – uma alta de 37,8% – com margem Ebitda ajustada de 8,6%.

Segundo a empresa, o ritmo do crescimento das vendas foi um dos destaques. Nos últimos três meses do ano, o faturamento total do Magalu atingiu R$ 4,4 bilhões, uma alta de 31% em relação ao mesmo período de 2016. Foi o melhor resultado trimestral da companhia nos últimos cinco anos.

RD (RADL3)
A RD, antiga, Raia Drogasil, encerrou o quarto trimestre de 2017 com lucro líquido de R$ 132,6 milhões, uma alta de 43,8% ante os R$ 92,2 milhões de um ano antes. No acumulado do ano passado, a companhia viu seu lucro passar de R$ 456,3 milhões para R$ 512,5 milhões.

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Enquanto isso, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa subiu 22%, saindo de R$ 235,9 milhões no fim de 2016 para R$ 288,7 milhões entre outubro e dezembro do ano passado. No ano, a companhia teve geração de caixa de R$ 1,13 bilhão.

Já a receita bruta da RD ficou em R$ 3,7 bilhões nos três últimos meses do ano passado, uma alta de 14% sobre os R$ 3,2 bilhões do fim de 2016. No acumulado anual, a empresa viu sua receita avançar 17%, atingindo R$ 13,8 bilhões em 2017.

CCR (CCRO3)
A CCR viu seu lucro subir 94,2% no quarto trimestre de 2017, para R$ 329,1 milhões, ante o mesmo período do ano anterior. Sem considerar novos negócios e efeitos não recorrentes, ou seja, na mesma base, o lucro da empresa saltou 162,7%, a R$ 425 milhões.

A receita líquida teve alta de 19,5% em relação ao fim de  2016, atingindo os R$ 2,02 bilhões. Já o Ebitda ajustado cresceu 25,5%, para R$ 1,2 bilhão. No acumulado do ano passado, a CCR registrou lucro líquido de R$ 1,8 bilhão, uma alta de 4,9%, enquanto a receita líquida avançou 12,4, para R$ 7,5 bilhões.

Cosan (CSAN3)
A Cosan fechou o quarto trimestre de 2017 com um lucro líquido de R$ 686,4 milhões, uma alta de 274% ante os R$ 183,3 milhões registrados um ano antes.

Prorém, pelo critério ajustado, que exclui efeitos pontuais na Raízen Combustíveis, Raízen Energia, Comgás e Cosan Corporativo, o resultado foi um prejuízo líquido de R$ 101,4 milhões no quarto trimestre, ante lucro de R$ 221,8 milhões entre outubro e dezembro de 2016.

A empresa reportou uma geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 2,19 bilhões entre outubro e dezembro do ano passado, alta de 62,1% na comparação anual.

Copasa (CSMG3)
A companhia de saneamento de Minas Gerais viu seu lucro líquido subir 14,5% no quarto trimestre passando de R$ 131,7 milhões para R$ 150,8 milhões em um ano. O resultado porém, ficou abaixo das estimativas de R$ 191,8 milhões compiladas pela Bloomberg. No ano, o lucro da empresa ficou em R$ 560,4 milhões uma alta de 29,1% em um ano.

A receita operacional líquida da companhia ficou em R$ 1,06 bilhão, abaixo dos R$ 1,10 bilhão esperados pelo mercado. O ebitda ajustado, por sua vez, encerrou o quarto trimestre em R$ 407,9 milhões, também abaixo dos R$ 467,5 milhões projetados pela Bloomberg.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.