Lideranças do setor pedem que impactos positivos do etanol sejam reconhecidos no preço

Executivos defendem diferenciação tibutária entre etanol e gasolina

Datagro

Carro sendo abastecido

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Lideranças do setor sucroenergético, entre dirigentes e executivos, reiteraram nesta segunda-feira (26), em evento na capital paulista, a necessidade de clareza acerca do papel do segmento na matriz energética do País, bem como o reconhecimento do ponto de vista financeiro das externalidades ambientais do etanol.

Mais do que subsídios, especialista defende maior previsibilidade para o setor de etanol

O presidente do Conselho de Administração da Unica, Pedro Mizutani, disse que o setor não quer subsídios, e sim uma agenda de longo prazo, que dê previsibilidade para a tomada de decisão, sem intervencionismo estatal, no que foi corroborado pelo presidente do Conselho da Raízen, Rubens Ometto, que afirmou: para que possamos produzir mais etanol, precisamos de um cenário que nos permita elaborar uma política de investimentos de longo prazo.

Ainda, de acordo com Ometto, o etanol, precisa, ainda ter sua externalidade ambiental reconhecida em preço, opinião que foi compartilhada pela presidente-executiva da Unica, Elisabeth Farina: “defendemos a diferenciação tributária entre etanol e a gasolina, como, por exemplo, a volta da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico).”

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Também presente ao evento, o presidente da World Bioenergy Association, Remigijus Lapinskas, enfatizou que políticas públicas de taxação sobre combustíveis fósseis devem ser cada vez mais consideradas como estratégia de estímulo às energias renováveis. Lapinskas também salientou que o Brasil é um dos grandes players mundiais no que diz respeito à energia renovável e que para ampliar ainda mais sua relevância e consequentemente mercados, o País precisa considerar exportar não só produtos, como, por exemplo, o etanol, mas também a “expertise” em tecnologia.

Em sua fala, Elisabeth defendeu estímulo ao programa de valorização da produção de biocombustíveis, o RenovaBio, e pontuou a necessidade de tarifa de importação sobre o etanol importado, ao menos, momentaneamente. Em relação ao outro produto importante derivado da cana, a presidente da Unica mencionou, ainda, que a “vilanização” do consumo do açúcar está ocorrendo sem base científica.