Comércio agrícola: Estamos buscando recuperar o tempo perdido, diz ministro Aloysio Nunes

O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, disse, nesta segunda-feira (06), em São Paulo (SP), que o Brasil está correndo atrás do tempo perdido no tocante às negociações do comércio internacional, o que inclui o agrícola. “Chegamos atrasados nestas negociações”, ressaltou, acrescentando que é preciso atuar em dois flancos, tanto no âmbito multilateral da OMC […]

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O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, disse, nesta segunda-feira (06), em São Paulo (SP), que o Brasil está correndo atrás do tempo perdido no tocante às negociações do comércio internacional, o que inclui o agrícola. “Chegamos atrasados nestas negociações”, ressaltou, acrescentando que é preciso atuar em dois flancos, tanto no âmbito multilateral da OMC quanto nos acordos bilaterais.

Segundo o ministro, o Brasil está endereçando parcerias comerciais com Coreia do Sul, Canadá e Singapura. “Também estamos buscando costurar algo com os países da Aliança do Pacífico.”

De acordo com o chanceler, um dos principais desafios na esfera das negociações bilaterais reside no fato que muitos países, especialmente na Ásia, por exemplo, já mantêm acordos comerciais preferenciais com outros fornecedores, que muitas vezes são concorrentes do agronegócio brasileiro. “É o caso da Austrália.”

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UE-Mercosul

No que diz respeito ao acordo Mercosul-União Europeia, o ministro afirmou que a Europa se mantém extremamente defensiva na questão agrícola. “Sinceramente não sei dizer se conseguiremos fechar algum acordo ainda neste ano. As conversas estão travadas, mas teremos uma nova rodada de negociações em breve”, frisou.

Em relação às barreiras chinesas impostas ao açúcar brasileiro, o ministro assinalou que se trata de uma negociação difícil. “Eu mesmo já fui lá negociar esta questão três vezes neste ano. Continuamos negociando.”

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Ademais, o chanceler alertou para o avanço das questões sanitárias como critérios de decisão no comércio internacional. “De fato, em muitos casos estas barreiras são aplicadas de maneira camuflada como instrumentos protecionistas, mas nós pecamos sim em alguns pontos. Logo, precisamos ficar atentos.”