Agricultura digital: Produtor compra recomendações para tomada de decisão

Quando se tratam de soluções de agricultura digital, o que o produtor rural está disposto a comprar são predições, ou seja, conhecimento gerado a partir da coleta e análise de dados, que possa lhe entregar subsídios para melhor tomada de decisão de plantio, colheita, compra, venda, distribuição, entre tantas outras operações intrínsecas ao setor.Foi o […]

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Quando se tratam de soluções de agricultura digital, o que o produtor rural está disposto a comprar são predições, ou seja, conhecimento gerado a partir da coleta e análise de dados, que possa lhe entregar subsídios para melhor tomada de decisão de plantio, colheita, compra, venda, distribuição, entre tantas outras operações intrínsecas ao setor.

Foi o que destacaram especialistas em tecnologia da informação e internet das coisas (Iot) aplicada ao agronegócio, durante seminário realizado nesta quarta-feira (19), no Instituto de Engenharia, em São Paulo (SP).

Segundo Herlon Oliveira, CEO da agtech Agrusdata e vice-presidente da Associação Brasileira de Internet das Coisas (Abinc), o que, de fato, paga a conta dos serviços de agricultura digital é antecipar cenários/ocorrências e entregar recomendações relacionadas a clima, solo, infestação de pragas, aplicação de insumos, controle do uso d’água, monitoramento de silos, entre outras variáveis do dia a dia da agropecuária.

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“O agricultor não compra tecnologia, isso não é chamariz, o que ele quer saber é o que a tecnologia da informação trará de retorno de investimento para ele”, diz Herlon. “Com o produtor, é preciso falar de números.”

O diagnóstico do dirigente da Abinc foi corroborado pelo pesquisador da Embrapa Instrumentação, Ednaldo Ferreira. De acordo com ele, as soluções de TI e Iot que emplacam no campo são as que, claramente, vão mostrar antecipadamente para o produtor rural ganhos de produtividade, aumento de eficiência e redução de custos dos mais diversos insumos, da semente à energia elétrica. “É transformar dados, este enorme big data que está sendo montado no agro brasileiro em valor para tomada de decisão.”

De acordo com os especialistas, a TI avança tão rapidamente no agro, que o padrão, em breve, não será mais coletar e enviar dados para a nuvem. Segundo Herlon e Ednaldo, os dispositivos instalados no campo, como, por exemplo, sensores é que, munidos de tecnologia de inteligência artificial, tomarão as decisões.

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