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SÃO PAULO – Se no começo minerar bitcoin era algo que qualquer um podia fazer em casa, hoje, devido ao alto número de transações, fazer isso com um simples computador é praticamente impossível. E um dado recente levantado pelo Digiconomist mostra exatamente esta realidade do alto gasto de energia consumida pela mineração da moeda.
Para se ter uma ideia, todo a mineração de bitcoin no mundo consome um total de 29,05 de TWh (Terawatt-hora) de eletricidade anualmente – o que equivale a 29 bilhões de kWh (Quilowatt-hora). Minerar já gasta mais eletricidade que Irlanda, Croácia, Uruguai e Equador. Na África, apenas três países consomem mais: Egito, África do Sul e Argélia.
Segundo a Power Compare, a mineração de bitcoin já é responsável por 0,13% do consumo total global de eletricidade. Este valor em porcentagem parece baixo, mas é superior ao gasto de 159 países juntos, incluindo boa parte dos países da África e América Central, além de países na Ásia e Oriente Médio.
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Se todas as máquinas ligadas a blockchain do Bitcoin fossem uma nação, este país fictício ocuparia o 61º lugar em consumo de energia. No caso do Brasil, o país fica em oitavo no ranking dos que mais gastam eletricidade, sendo que a atividade de mineração de bitcoin consome o equivalente a 5,61% da demanda brasileira.