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SÃO PAULO – O Bitcoin segue em seu cenário de recuperação, iniciado ainda na semana passada, chegando a encostar na marca de US$ 12 mil pela primeira vez desde o fim de janeiro. Desde o dia 14, quando era cotada a US$ 8.850, a maior moeda digital do mundo já saltou quase 32%, registrando na tarde desta terça-feira (20) os US$ 11.630.
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Desde a mínima atingida no início do mês, em US$ 6.500, a criptomoeda já se valorizou 80%, sendo que, na máxima do ano, em 5 de janeiro, o bitcoin chegou a US$ 17.500. Já em reais, o preço chega hoje a R$ 38.500, acumulando ganhos de 68% desde a mínima do ano, atingida em 4 de fevereiro, quando valia R$ 22.700.
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Além do cenário de recuperação e maior calmaria após um fim de 2017 bastante conturbado, notícias recentes ajudam a sustentar os preços. Nesta madrugada, reguladores sul-coreanos sinalizaram que apoiarão ativamente o que eles chamaram de “corrente” das transações.
O líder do serviço de supervisão financeira da Coreia do Sul, Choe Heungsik, disse que quer ver os negócios de criptomoedas normalizado e que a instituição está se esforçando para isso. Com isso ele afasta a ideia de que o país irá proibir os negócios com moedas digitais, rumor que estava pesando nos preços nas últimas semanas.
Há duas semanas, o presidente da CFTC (Commodity Futures Trading Commission), Christopher Giancarlo, e o presidente da SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA), Jay Clayton, testemunharam no Senado sobre criptomoedas e trouxeram uma boa sinalização ao mercado. Eles deram um tom positivo, com Giancarlo dizendo que os reguladores deveriam ter uma “resposta pensativa e equilibrada, e não algo desprezível”.
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Entre as outras moedas a terça-feira é de leves quedas, com exceção do litecoin, que salta quase 10%, seguindo o rali dos últimos dias após a realização de um “hard fork” que levou à criação da litecoin cash. Além de volatilidade, estas divisões em moedas digitais tendem a puxar os preços para cima com investidores buscando aproveitar a oportunidade de “ganhar” novos ativos.
