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SÃO PAULO – Em entrevista concedida para o Estadão nesta quinta-feira (19), o presidente da B3, Gilson Finkelsztain, afirmou que a empresa está de olho no mercado de criptomoedas e inclusive estuda alternativas para abrir espaço para a negociação das moedas digitais.
“Tem uma geração que gosta de negociar mobile, de negociar 24 horas e isso está no nosso radar”, assim disse Finkelsztain na entrevista. Apesar disso, o presidente confessou que a B3 já foi procurada para desenvolver um derivativo de balcão focado em criptomoedas, mas não atendeu a demanda por conta das orientações da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Ainda falando sobre o mundo das criptomoedas, o presidente da B3 afirmou que o mais interessa para a empresa de fato é o blockchain, que é a tecnologia por trás das moedas digitais. Na semana passada, o Santander Brasil anunciou o primeiro serviço com o uso de tecnologia blockchain para clientes pessoa física no País (veja mais aqui).
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Além disso, na entrevista Finkelsztain também falou sobre as perspectivas para o mercado de ações, onde espera cada vez mais a entrada das pessoas físicas por conta do baixo rendimento da renda fixa, como da importância de um presidente reformista para impulsionar o ciclo de crescimento da economia brasileira.
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