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SÃO PAULO – Após a nova prisão de José Dirceu, o procurador federal Carlos Fernando dos Santos Lima, que integra a força-tarefa da Operação Lava Jato, afirmou nesta segunda-feira (3) que o esquema de corrupção na Petrobras (PETR3; PETR4) utilizou o mesmo procedimento do mensalão: a compra de parlamentares para formação de apoio ao governo.
As investigações mostraram que Dirceu foi um dos responsáveis por criar e comandar o esquema na estatal, ainda quando estava à frente da Casa Civil, durante o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Lima, além da compra de apoio parlamentar no petrolão, o ex-ministro também foi beneficiado de maneira pessoal, com recebimento de propina e outros pagamentos, como relacionados a imóveis.
O procurador explicou a prisão de Dirceu afirmando que ele continuou recebendo valores oriundos da corrupção na Petrobras durante as investigações do mensalão e mesmo após ser preso após o julgamento daquela ação. “Não temos porque crer que, agora, em prisão domiciliar, ele deixaria de receber [do esquema na Petrobras]. Isso inclusive atenta contra a ordem pública”, disse.
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