Reforma em sítio de Atibaia foi custeado por caixa 2 da Odebrecht, diz PF

O laudo buscou responder questionamentos do juiz federal Sergio Moro, do MPF e da defesa do líder petista acerca dos dados contidos nos sistemas utilizados pelo departamento de propina da empreiteira

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – Um laudo produzido pelos peritos da Polícia Federal de Curitiba (PR) indica que o dinheiro destinado pela Odebrecht para custear obras no Sítio de Atibaia (SP), alvo de outra denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, saiu de caixa dois da empreiteira, abastecido com recursos oriundos de obras da Petrobras, de outros órgãos públicos e contratos no exterior.

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O laudo buscou responder questionamentos do juiz federal Sergio Moro, do Ministério Público Federal e da defesa do líder petista acerca dos dados contidos nos sistemas Drousys e Mywebday, utilizados pelo departamento de propina da empreiteira.

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O documento corrobora com versão apresentada pelo engenheiro Emyr Diniz Costa Júnior em delação premiada. O executivo apresentou documentos sobre o recebimento de dois pagamentos — de R$ 400 mil e R$ 300 mil –, em dezembro, para custeio de compra de materiais e dos serviços relativos às reformas no sítio.

Lula é responde pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em ação penal que tramita em Curitiba. A alegação do MPF e da PF é que as reformas no sítio foram bancadas por Odebrecht e OAS como retribuição de vantagem indevida recebida do ex-presidente.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.