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SÃO PAULO – Apesar de ser um país capitalista, o Brasil parece não saber exatamente o que quer. Afinal, o País quer ser neoliberal ou intervencionista? Defensor do estado mínimo e governo gigante ou vice-versa? Afinal, qual o tipo de capitalismo o Brasil quer? Este foi o debate do Painel WW desta quarta-feira (25) – confira no player acima.
Apresentado por William Waack, o programa recebeu três convidados para tratar do tema: a economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, o jornalista Augusto Nunes e o economista e presidente da Consultoria Goldenstein, Horácio Lafer Piva.
Zeina reforça o Brasil teve um grande retrocesso em sua agenda nos últimos anos, o que trouxe essa “mistura” de pensamentos. Ela lembrar que o país teve uma agenda mais liberal desde o governo Collor, passando por Fernando Henrique Cardoso e até o primeiro mandato de Lula ainda seguiu esta linha.
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Porém, ela explica que a ex-presidente Dilma Rousseff fez um retrocesso, com muito intervencionismo do estado, mas o cenário está mudando novamente. “Estamos em uma tendência de retomar a agenda liberal. O fato de acabar o dinheiro faz com que a gente tenha que seguir esta linha, se não por opção, por obrigação”, afirma.
Sobre o futuro do país, Nunes diz que “o brasileiro precisa entender que é preciso implementar o regime capitalista”. O jornalista reforça que ainda existe no Brasil muitos candidatos com bandeiras socialistas e comunistas, apesar de evitarem o uso destes termos. “Nenhum candidato fala como se vai resolver a questão do Estado Patrão”, alerta.
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Já Lafer, ressalta que a sociedade está buscando oportunidades de melhorar de vida, emprego, e que os empresários querem subsídios para terem mais vantagens. “Não estamos ajudando este país a ser o que pode ser”, afirma. Zeina complementa dizendo que muito se fala sobre o governo, mas que se “esquece que do outro lado tem o setor privado que também quer benefícios”.
A economista-chefe da XP explica que existe um “ciclo” entre os gastos do governo e as demandas dos empresários e da população e que isso precisa ser rompido. “Precisamos de uma agenda para abrir a economia, acabar com a ação destes grupos. Já é ruim ir para Brasília pedir subsídios, mas é pior ainda bloquear agenda de reformas”, conclui.
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