Novas regras do cheque especial são aprovadas; veja o que muda

As regras passam a valer em 1º de julho 

Giovanna Sutto

Ilustração sobre dívidas

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SÃO PAULO – A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) aprovou as novas regras do uso do cheque especial. A medida vai “reduzir o custo do crédito ao cliente bancário, e ampliar a transparência dos banco em relação ao uso do produto, com informações mais detalhadas sobre a contratação e o grau de comprometimento dos recursos pelo consumidor”, informou a instituição. As regras passam a valer em 1º de julho.

A mudança tem como objetivo promover e estimular o uso adequado do limite concedido no cheque especial, que é uma modalidade de crédito rotativo. Lembrando que ele é feito para ser usado em situações de emergência, afinal os juros ainda são bem altos.

Mudanças

Na prática, a partir de agora os bancos vão entrar em contato com todos os clientes que usarem mais de 15% do limite do cheque especial por 30 dias consecutivos e vão oferecer um financiamento pessoal mais barato como opção. O cliente não é obrigado a aceitar, é apenas uma opção.

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Além disso, os bancos vão informar os clientes quando eles entrarem no cheque especial, para explicar que o crédito deve ser usado em momentos de emergência. Se o cliente escolher fazer o parcelamento da dívida “os bancos poderão manter os limites de crédito contratados, levando em consideração as condições de crédito do consumidor, ou estabelecer novas condições para a utilização e pagamento do valor correspondente ao limite ainda não utilizado e que não tenha sido objeto do parcelamento”, informou a Febraban.

As novas medidas incluem que os bancos sejam mais transparentes, orientem e comuniquem o consumidor sober a modalidade cheque especial.

O cheque especial apresentou saldo emprestado de R$ 25 bilhões em fevereiro passado, o que representa  apenas 1,5% do saldo total dos empréstimos a pessoas físicas, que foi de cerca de R$ 1.66 bilhões. Por outro lado, é uma pequena parcela, de somente 0,82%, do saldo total das operações de crédito, que equivalem a cerca de R$ 3.062 bilhões.

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Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.