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SÃO PAULO – Antecipar recebíveis é negócio antigo, mas que sempre sofreu da chamada assimetria de informações, graças à prática de trabalhar com taxas prefixadas. Com a padronização de taxas para um mercado tão diverso, o lado que antecipa e o lado que recebe podem sair no prejuízo.
O convidado do programa F5 desta quarta-feira (15) é Camilo Telles, sócio da Antecipa – uma fintech que utiliza inteligência artificial para otimizar o mercado de antecipação de recebíveis. Um dos motes do empreendedor é simples: “se os fornecedores não são iguais, por que trata-los como iguais?”
Ao apresentador Arthur Vieira de Moraes, Telles explica que o foco da plataforma é oferecer taxas que ofereçam boa rentabilidade ao comprador e se mantenha competitiva para o fornecedor. Para eles, “não adianta colocar taxas muito baixas” que não sejam compatíveis com a realidade do mercado. “Você tem um spread tão alto neste mercado, que o equilíbrio é muito bom para as duas partes”, opina.
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Segundo ele, o cliente mais antigo da plataforma é uma empresa que antecipa mil títulos por dia e consegue retorno de 400% do CDI com a ferramenta. “Agora, imagine fazer mil títulos por dia por telefone?”, questiona. “A grande questão é a automação: eu faço isso em 5 minutos”.
Graças à tecnologia, à inteligência artificial e ao banco de dados da empresa, é possível permitir velocidade e acerto neste mercado. “A plataforma vai ajustando a taxa de forma a criar um desconto que seja compatível com a capacidade de pagamento do tomador deste crédito”, explica.
Com dois anos de funcionamento, a startup fica dentro da encubadora Cubo e já tem mais de 3 mil empresas clientes. Hoje, a Antecipa trabalha apenas com empresas acima de R$ 250 milhões de faturamento e une as pontas entre quem antecipou e quem comprou – sem foco em pessoa física. “Se uma empresa for muito pequena, tenho custos fixos para poder instalar e manter a operação em funcionamento”, explica. Para o curto prazo, o empreendedor já pretende expandir os negócios para quem não está em nenhuma destas pontas, mas tem o dinheiro para entrar na dança. Assista à entrevista completa no player acima.
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