Mulher que guarda 50% da renda todo mês revela os segredos para juntar uma “bolada”

A americana Emmie Martin montou uma estratégia de economia muito eficaz e consegue se mantar apenas com metade de sua renda 

Giovanna Sutto

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SÃO PAULO – A jornalista Emmie Martin montou um plano financeiro no fim de 2016 o e guardou 50% da sua renda mensal para aposentadoria. Para isso, ela teve que readequar seus gastos e montar um orçamento o com restante do salário.  

No primeiro mês em que colocou o plano em prática, após a contabilização do aluguel e todos os custos fixos do mês, sobraram US$ 140 por semana para gastar com comida, entretenimento e outros, contou Martin ao Business Insider.

No entanto, a jornalista, que mora em Nova York, tinha uma viagem marcada e precisava economizar ainda mais neste primeiro mês de teste. Segundo ela, a ideia era viajar sem se preocupar com o orçamento. “Então decidi que iria guardar o máximo de dinheiro possível até a data de embarque”, contou. 

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A estratégia mais eficaz que ela usou durante esse período foi simples e direta: ela se organizou com uma lista. Nela, Martin colocava todos os itens que queria comprar desde produtos de higiene, até sapatos ou uma bolsa nova e até itens de supermercado e esperava alguns dias. Esse período era usado para ela avaliar se realmente precisava do produto ou era algo que poderia ficar para depois.

“Algumas compras realmente são necessárias: quando acaba seu xampu ou sabonete, por exemplo, você indiscutivelmente terá que comprar mais um. Mas percebi, por outro lado, que existem coisas que não são necessidades e que compras de coisas assim podem ser adiadas, como roupas de marca novas e bolsas”, explica Martin.

Considerando esse plano de ação, a jornalista que trabalha com finanças pessoais elencou dicas para economizar baseado no que aprendeu nesse período. Confira:

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Avalie o verdadeiro valor de cada compra

Martin conta que criar uma “lista de compra” não só mostrou quais produtos eram completamente desnecessários, mas também ajudou a diferenciar quais itens mereciam o investimento de dinheiro e quais ela poderia viver sem.

“Por exemplo, quando o outono chegou, minha lista começou a transbordar com itens da estação, de um novo casaco a decorações do meu apartamento. Embora nenhum dos itens era verdadeiramente necessário, eu reconheci que eu não me arrependeria de investir em um casaco novo, mas poderia ignorar novas decorações. Sem dar um tempo para avaliar sobre a decisão, teria sido fácil comprar ambos”, explica.

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 Elimine os itens comprados por impulso

Ela explica que é muito fácil comprar coisas por impulso. Quando você passeia em lojas de departamento e se depara com uma promoção, por exemplo, muitas vezes acaba comprando no “calor do momento”, com medo de perder uma ótima “oportunidade”. O problema é que em grande parte das vezes estes itens não são realmente necessários e gastamos um dinheiro que poderia estar sendo destinado para coisas mais úteis.

Por isso, uma dica que Martin dá é “nunca entrar em uma loja sem rumo”, ou seja, sempre entre com uma lista em mãos ou tendo em mente o que vai comprar. “Assim, a compra é mais rápida e eficiente”.

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Em vez de vaguear nos corredores após buscas aleatórias, vá diretamente no que precisa de forma objetiva. “Depois que adotei esse novo plano financeiro, nunca mais saí de uma loja na dúvida se tinha ou não que ter pego um esmalte novo polonês ou uma faca específica para cortar abacates, porque eu sei que não preciso de coisas assim”, conta.

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Escrever listas e ficar revendo os itens pode parecer uma tarefa estranha quando você só precisa comprar uma pasta de dente no supermercado. “Mas quando você é forçado a monitorar para onde seu dinheiro está indo, ele transforma cada uso do cartão de débito ou crédito um momento de reflexão para avaliar se é mesmo necessário adquirir o item”, explica Martin.

Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.