Tecnologia médica pode criar “imortalidade”, diz especialista

Danielli Haddad, cardiologista, comenta inovações no campo da saúde

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – Em seu livro Homo-Deus, Yuval Harar diz que a imortalidade é uma das buscas do ser humano para os próximos anos. O primeiro passo para isso é aplicar com sucesso inovações no campo da medicina – e especialistas já não duvidam da possibilidade de chegar a esse ponto.

A Dra. Danielli Haddad, cardiologista, é convidada do programa F5 desta quarta-feira (24). Ela comenta as inovações já aplicadas na sua área do campo da saúde, incluindo tecnologias de identificação de problemas, diagnósticos, resoluções e até a chegada de uma prótese de coração totalmente mecânica.

Apresentado por Gustavo Cunha, criador do Finlab e especialista em blockchain, o programa faz um panorama geral da inovação médica, passando por campos como a cirurgia à distância.

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Atualmente, já há tecnologias que permitem a pacientes com “morte certa” a sobrevivência por muitos anos com qualidade de vida. “Do ponto de vista do coração, cada vez mais a gente está evitando a morte”, diz Haddad. O mais difícil hoje é mexer em cérebros no mesmo sentido.

Ela conta também da existência de um estudo para criação de um marca-passo sem fio, que extinguirá a necessidade de manter a bateria do instrumento sob a pele do paciente. Toda a gestão poderá ser realizada via computadores.

“Acredito que em breve, comparado com o que se tinha há 20 anos, acredito que esses ambulatórios já vão ser uma realidade no Brasil”, diz a doutora, a respeito de diversas tecnologias já disponibilizadas nos EUA e outros países.

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Para ela, o país tem uma medicina muito boa e, com a globalização, a adoção por aqui tende a ser rápida. “Hoje a gente já discute casos de alta complexidade via conferência com um pesquisador de qualquer parte do mundo e pode discutir isso com pessoas que são fantásticas”, comenta.

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O que impede, em certos casos, é o valor de compra dessas tecnologias, que nem todos os hospitais têm como pagar. “Na medicina, para você usar alguma coisa em um paciente de risco você tem que ter muita segurança”, diz.

Empregos serão extintos

Graças à evolução das tecnologias, Danielli tem certeza que muitas funções na medicina tendem a ser extintas em alguns anos. Ainda que seja necessária a participação de médicos para realizar diagnósticos e tratamentos, provavelmente a tecnologia fará análises mais precisas que as humanas em pouco tempo, de acordo com a médica.

O programa F5 é apresentado semanalmente na InfoMoneyTV, sempre às quartas-feiras a partir das 15h. Para assistir à entrevista completa, clique no player acima.

Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney