BofA recomenda compra de ação melhor posicionada para se beneficiar com a recuperação econômica

Segundo o banco, as usinas de aço podem aumentar os preços do aço plano em 5% para a distribuição em julho

Weruska Goeking

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 SÃO PAULO – O BofA (Bank of America Merrill Lynch) reiterou sua recomendação de compra das ações preferenciais da Usiminas (USIM5) diante da perspectiva de que a companhia é a melhor posicionada para se beneficiar da recuperação da economia brasileira e de preços potencialmente mais elevados do aço. 

 A Usiminas reportou ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em R$ 533 milhões no primeiro trimestre, enquanto o consenso do mercado é de R$ 1,45 bilhão no acumulado de 2017.

 “As margens do segundo trimestre deveriam, de fato, ser pressionadas pelo aumento dos custos do carvão. No entanto, pensamos que volumes maiores e diluição de custos, custos mais baixos do carvão e, agora, preços potencialmente mais altos, devem ajudar a aumentar as margens no segundo trimestre”, avaliam os analistas do banco norte-americano.

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 O BofA observa que a demanda para aços planos vem se recuperando desde o início do ano, enquanto ainda é fraca para aços longos. Os números divulgados neste mês pelo IABr (Instituto Brasileiro do Aço) mostraram que as remessas domésticas aumentaram 10% em relação ao ano anterior para os aços planos, após um abril fraco, acumulando alta de 3,3% nos últimos 12 meses.

 Em aços longos, as remessas caíram 5% em relação ao ano anterior e acumulam recuo de 10% em 12 meses. “A recuperação dos volumes de aço ajuda a diluir os custos e as margens de suporte para os produtores de aço plano”, avalia o BofA.

 Segundo o banco, as usinas de aço podem aumentar os preços do aço plano em 5% para a distribuição em julho. Com o prêmio doméstico reduzido e os potenciais direitos antidumping suportam aumentos no produto. “Se confirmado, esperamos uma reação positiva”, avalia o BofA.