2 estratégias para lidar com a volatilidade nos investimentos

Ajuste o tamanho das posições ou pegue a tendência maior e tolere mais volatilidade no curto prazo

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – Cenário de maior volatilidade nos mercados financeiros pode trazer insegurança e até angústia para os investidores, mas ter um plano de ação para esse momento pode ajudar a manter a calma – e seus rendimentos. 

Segundo a equipe de análise da XP Investimentos, há duas formas de atuar em um cenário de maior volatilidade: a primeira é ajustar o tamanho das posições, uma vez que a oscilação de patrimônio, sempre desconfortável para o investidor, começou a aumentar.

A segunda é tentar pegar a tendência maior e tolerar mais volatilidade no curto prazo em busca de um resultado melhor no final de um período mais longo, como seis meses a um ano. “Por enquanto, estamos adotando a segunda estratégia”, dizem os analistas, em relatório.

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A primeira razão para tolerar a maior volatilidade atual, segundo a XP, é que os juros ainda estão baixos no mundo e especialmente menores no Brasil, o que resulta em um ambiente favorável para ativos de risco.

O segundo ponto levantado pela equipe da XP é que a atividade econômica aquecida, que deve ser a responsável pela retirada dos estímulos econômicos nos mercados desenvolvidos, deu sinais de estar um pouco menos aquecida do que se imaginava um mês atrás.

Os acontecimentos que evidenciam isso são os dados mais recentes de atividade abaixo do esperado, principalmente nos Estados Unidos, o que reduziu um pouco a preocupação com um ritmo mais elevado de altas de juros no país.

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No Brasil, o PIB (Produto Interno Bruto) mostrou crescimento de 1%. Embora seja dentro do esperado, ficou mais perto do piso do intervalo das expectativas do mercado. Esse dado, combinado com as leituras de inflação controlada, mostram que há espaço para uma política monetária expansionista no Brasil por um período mais longo, segundo os analistas.

“Esse cenário é bom para os ativos de renda variável. A bolsa brasileira consolidou o patamar mais alto, impulsionada por uma certa estabilização dos mercados desenvolvidos, após a forte oscilação de janeiro e fevereiro e conta com a boa safra de resultados das empresas a seu favor para sancionar o maior otimismo de mercado”, avalia o time da XP.

No mercado de renda fixa, os ativos mais longos ligados a inflação reagiram bem menos que os ativos de menor prazo, tipicamente prefixados. A interpretação mais razoável para esse comportamento do mercado, segundo os analistas, é a dificuldade de sancionar níveis mais baixos de juros reais no longo prazo em um contexto de muita incerteza quanto aos resultados fiscais de longo prazo.

“Essa incerteza quanto ao resultado fiscal elevou-se em um mês no qual foi decretada intervenção federal no Rio de Janeiro, fechando-se a porta para a votação da reforma da previdência”, destacam.

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