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SÃO PAULO – Os prêmios – ou juros – pagos pelos títulos do Tesouro Direto seguem em disparada impulsionados pelas incertezas políticas e econômicas brasileiras que ganharam fôlego extra com a greve dos caminhoneiros em maio. O tempero adicional para as altas veio com a decisão dos membros do comitê do decidiram por elevar em 25 pontos-base a taxa de juro norte-americana, que passa a ficar no intervalo entre 1,75% e 2% ao ano.
Além disso, a autoridade monetária dos EUA sinalizou que deverão ocorrer mais duas altas de juros ainda em 2018, totalizando 4 elevações nos juros no ano – uma a mais que o previamente esperado. O resultado? A reação dos ativos brasileiros foi negativa: o Ibovespa acelerou as perdas e chegou a cair mais de 2%, antes de se recuperar e fechar com queda de 0,87%, enquanto os contratos de juros futuros subiram forte, elevando o “prêmio” exigido pelos investidores para aplicarem na renda fixa local.
Para se ter ideia, o título IPCA+ 2024 pagava inflação do período mais 5,47% ao ano na segunda-feira (11), agora paga inflação mais 5,67%. Chama ainda mais atenção os títulos prefixados, que chegam a pagar quase o dobro da Selic, como o Prefixado com Juros Semestrais 2029, que pagam 11,87% ao investidor nesta quinta-feira (14).
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Vale lembrar que essa maior remuneração ocorre em meios as consecutivas interferências do Tesouro Nacional para tentar conter a volatilidade do mercado de títulos.
Isso significa que é hora de comprar títulos prefixados? Depende. O professor do InfoMoney, Alan Ghani, explica quais estratégias de investimentos podem ganhar com essa alta no prêmio dos juros no programa “Tesouro Direto com Ganhos Turbinados” (confira no player acima).
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