Mega Sena da Virada: veja 6 aplicações em renda fixa e os rendimentos para os R$ 280 milhões

Embora o primeiro ímpeto do ganhador seja o de gastar em realizações de sonhos, como a compra da casa própria, há diversas notícias de sortudos que gastaram a bolada em poucos anos

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – No domingo (31), a Mega Sena da Virada deve pagar o maior prêmio da história das loterias brasileiras, de R$ 280 milhões. Embora o primeiro ímpeto do ganhador seja o de gastar em realizações de sonhos, como a compra da casa própria, há diversas notícias de sortudos que gastaram a bolada em poucos anos. 

Para evitar o gasto desenfreado, o professor Alexandre Cabral, da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais) e da FIA (Fundo Instituto de Administração), preparou simulações de investimentos em seis aplicações de renda fixa: CDBs com ganhos de 90%, 100% e 110% do CDI, Tesouro Selic, fundos de investimentos e a tradicional poupança, com a nova regra de rentabilidade em vigor devido aos cortes nos juros básicos.

As simulações foram feitas para o período de um ano de investimento. Veja:

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  CDB 110% CDB 100% CDB 90% Tesouro Selic  Poupança com as novas regras Fundo
Taxa anual de rendimentos 6,88% 6,88% 6,88% 6,89% 4,82% 6,88%
Custos 0,30% 1%
Aplicação (R$) 280.000.000,00 280.000.000,00 280.000.000,00 280.000.000,00 280.000.000,00 280.000.000,00
Valor bruto (R$) 301.261.546,66 299.264.000,00 297.279.646,08 298.396.809,57 293.504.400,00 296.300.990,10
Imposto de renda 17,5% 3.720.770,66 3.371.200,00 3.023.938,06 3.219.441,67 0,00 2.852.673,27
Valor líquido (R$) 297.540.775,99 295.892.800,00 294.255.708,01 295.177.367,90 293.504.400,00 293.448.316,83
Taxa anual líquida de rendimentos 6,26% 5,68% 5,09% 5,42% 4,82% 4,80%

Para a bolada de R$ 280 milhões, os cálculos do professor Cabral indicam que a melhor opção é o CDB que paga 110% do CDI, mesmo após o desconto de 17,5% de imposto de renda. A poupança surge como a segunda pior opção de investimentos em renda fixa, perdendo apenas para os fundos com 1% de taxa de administração anual, que mostraram o pior retorno após um ano de aplicação.

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