Tudo o que você precisa saber para investir em renda fixa

Saiba o que significam todos os termos mais comuns da renda fixa antes de investir seu dinheiro 

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – Para começar a investir, mesmo com a ajuda de profissionais, é necessário entender minimamente o que está sendo feito. O InfoMoney produziu um vídeo e um glossário explicando os significados dos termos mais comuns da renda fixa. Confira:

  1. Renda Fixa

O próprio termos “renda fiza” gera cinfusão. Trata-se de qualquer “empréstimo” em forma de aplicação com regras de juros estabelecidas no momento da compra do título.

Investir em renda fixa é, basicamente, emprestar dinheiro para uma instituição pública ou privada e receber os juros que essa mesma instituição definiu no momento da compra do título.

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  1. Pré-fixado

Os juros dessa aplicação podem ser pré-fixados, ou seja, renderão exatamente uma porcentagem divulgada no momento da compra. Exemplo: 10% ao ano.

  1. Pós-fixado

Outro formato de rentabilidade é a pós-fixada, que rende um percentual de alguma taxa indefinida no momento da compra. Essa taxa pode ser, por exemplo, o CDI ou a Selic.

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  1. CDI

Os Certificados de Depósito Interbancários são investimentos que bancos realizam entre si. A média das transações do CDI geram uma taxa que serve de benchmark, ou padrão, para outros investimentos. Normalmente, essa taxa fica próxima da Selic (taxa básica de juros).

Uma aplicação pós-fixada em renda fixa pode ter rentabilidade de uma porcentagem do CDI. Por exemplo, um CDB pode render 120% do CDI, o que significa que a rentabilidade será a taxa do CDI mais 20%.

  1. CDB

O certificado de depósito bancário, ou CDB, é um título emitido por bancos para rentabilizar. Como em outras modalidades da renda fixa, pessoas físicas podem comprar CDBs em troca de juros pré ou pós-fixados.

  1. LCI

Letras de crédito imobiliário são outra modalidade de investimento em renda fixa. São papeis emitidos por bancos com lastro em imóveis. Em outras palavras, o investidor compra esses títulos para viabilizar um crédito imobiliário.

A LCI é isenta de Imposto de Renda e também rende de acordo com o CDI quando pós-fixadas.

  1. LCA

Também isentas de IR, as LCAs são Letras de Crédito do Agronegócio. Funcionam exatamente da mesma forma que a LIC para o investidor, mas, na outra ponta, são usadas para disponibilizar recursos para o setor do agronegócio.

  1. FGC

Todos os investimentos já citados têm proteção do Fundo Garantidor de Crédito, o FGC. Trata-se de um fundo criado pelo governo e mantido pelas instituições privadas para minimizar os riscos dos investidores.

Qualquer investimento de até R$ 250 mil tem garantia do FGC. O que significa que, caso a instituição onde o investidor aplicou seja inadimplente por falência ou qualquer outra razão, esses R$ 250 mil serão reembolsados.

Isso é importante principalmente para investimentos em bancos menores, que normalmente têm rentabilidade muito superior às instituições grandes e tradicionais. É possível investir em bancos médios e pequenos através de Corretoras de Investimento.

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  1. Tesouro Direto

Além dos títulos privados, o investidor pode usar a renda fixa para emprestar para o Governo através do Tesouro Direto. Os títulos do tesouro podem ser pré-fixados, pós-fixados ou pré + pós-fixados

No caso do Tesouro, o rendimento dos papéis pós-fixados é de acordo com a Selic ou com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que mede a inflação do país). O Tesouro IPCA promete rentabilidade igual à Inflação mais uma taxa pré-fixada.

Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney