Título prefixado para 2025 paga quase 12% ao ano: oportunidade ou risco?

A questão foi um dos assuntos do programa Analistas sem Censura e o analista Renato Breia avaliou que o título apresenta uma oportunidade de compra e contou até ter investido no papel 

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – A taxa do título prefixado do Tesouro Direto ronda os 12% ao ano nas últimas semanas, o que tem chamado a atenção dos investidores de renda fixa ávidos por maximizar seus ganhos. No entanto, as taxas embutem um prêmio de risco, ou seja, quanto mais elevadas, maior o risco. Considerando isso, a taxa oferecida atualmente pelo Tesouro Direto é uma oportunidade a ser agarrada ou um risco a ser evitado?

A questão foi um dos assuntos do programa Analistas sem Censura de terça-feira (28) e o analista Renato Breia avaliou que o título apresenta uma oportunidade de compra e contou ter investido no papel, mas avisou: “não dá para ser otimista e não ter estômago”. Isto porque ele acredita que a taxa tende a cair nos próximos meses, especialmente após as eleições. Até lá, a volatilidade pode gerar desconforto em quem acompanhar a marcação de preço à mercado, que pode mostrar possibilidade de perda de dinheiro, mas apenas se o investidor vender o título antecipadamente. 

Outro cenário possível é que um candidato que desperte menor simpatia dos mercados assuma a presidência, como Ciro Gomes (PDT) ou Fernando Haddad (PT). Neste caso, as taxas tendem a superar facilmente os 13%, segundo Breia. “Faz parte do jogo. Mesmo assim, estou ganhando 1% ao mês”, comenta sobre seu aporte no título. 

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Da mesma forma, o analista acredita que é um bom momento para investir em Tesouro IPCA 2024 e Tesouro IPCA 2035. Ele explica que “o mercado pode caminhar contra você, mas se estiver preparado [para as volatilidades] e não se desfazer dos papéis”, terá bons ganhos no vencimento. 

Embora acredite que os títulos do Tesouro Direto estejam pagando taxas que “valem a pena”, Breia não recomenda nenhuma “mudança drástica” no portfólio, ou seja, alteração considerável na distribuição dos ativos, apenas um “aumento de posição” nesses títulos para quem já investe neles ou o deslocamento de uma pequena parte do portfólio dos investidores que não possuem esses ativos em carteira. 

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Confira o trecho do programa em que os analistas comentam o investimento em Tesouro Prefixado 2025: 

Em observância à ICVM 598, o(s) analista(s) de valores mobiliários participantes deste programa declara(m) que suas recomendações, pelas quais é(são) o(s) respectivo(s) responsável(is) principal(is), refletem única e exclusivamente suas próprias opiniões pessoais e foram elaboradas de forma independente e autônoma.