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SÃO PAULO – Um leitor do InfoMoney disse que está começando a poupar parte do salário e consegue guardar R$ 300 todos os meses. Ele gostaria de saber como e onde investir esse dinheiro que sobra.
Neste caso, a melhor aplicação seria o título Tesouro Selic, do Tesouro Direto. Isso porque ele permite aplicações de valores baixos (com cerca de R$ 100 já é possível investir) e oferece um retorno baseado na taxa básica de juros, a Selic.
“O Tesouro Direto é um produto muito democrático. O investidor poderia começar com o Tesouro Selic, que é mais conservador, não tem volatilidade – ou seja, ele não corre risco de perder parte do dinheiro que aplicou”, diz o assessor de investimentos Jorge Luis Prado, da Sal Investimentos.
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Mesmo com a cobrança de Imposto de Renda, o rendimento deste título é melhor do que o da poupança. Além disso, o investidor poderá sacar a qualquer momento que terá todo seu rendimento creditado de forma proporcional.
Se optasse pela poupança, apesar de também poder sacar a qualquer momento, o rendimento só é creditado após 30 dias que o depósito foi feito – se retirar no 29º dia, por exemplo, o investidor não recebe rendimento referente àquele período.
Já se optar por um fundo em um grande banco, o investidor terá um retorno entre 70% e 80% do CDI, já que as taxas de administração são muito altas para quem aplica baixas quantias. “O pequeno investidor não vai ter acesso a um bom fundo”, diz Prado.
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Juntar por alguns meses
Depois de acumular uma quantia um pouco maior no Tesouro Direto, o investidor pode escolher outras aplicações que exigem um aporte inicial um pouco maior.
Com R$ 5 mil, por exemplo, ele terá acesso a CDBs (Certificado de Depósito Bancário) que pagam mais de 110% do CDI na plataforma da XP Investimentos
Então, ele pode colocar o dinheiro acumulado em aplicações mais rentáveis e continuar investindo os R$ 300 por mês no Tesouro Selic, até juntar novamente uma quantia um pouco maior.
“Tem CDB, LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e até fundo multimercado. Depende também do perfil de risco do cliente”, diz o assessor de investimento.
Como investir
Para investir no Tesouro Direto o ideal é optar por instituições que não cobram taxa de administração – corretoras como a XP Investimentos, a Rico e a Clear optaram por isentar os clientes desta taxa.
Os grandes bancos seguiram o movimento e também isentaram os clientes dessa cobrança recentemente.
Além da taxa que pode ser cobrada pela instituição financeira, uma outra taxa de 0,25% é cobrada pela B3 anualmente dos investidores do Tesouro Direto – neste caso não há como ser isento.
Os CDBs, LCIs e LCAs que pagam os melhores rendimentos também estão nas corretoras de valores. Nos maiores bancos o retorno costuma ser bem menor.
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