Tem R$ 2 mil na conta? Conheça os melhores investimentos

Bruno Ponciano, assessor de investimentos na Aequilibrium Investimentos, mostra dois fundos que estão disponíveis para o pequeno investidor

Mariana Zonta d'Ávila

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – Uma das maiores dificuldades do pequeno investidor é encontrar opções de investimento que ofereçam bons rendimentos e possibilitem aportes com valores mais baixos.

Vale lembrar que a poupança, a aplicação “queridinha” dos brasileiros, paga atualmente apenas 70% da Selic (que está em 6,5% a.a.) + TR (Taxa Referencial – que tem sido igual a zero nos últimos meses). O analista-chefe na Rico Investimentos, Roberto Indech, lembra que para este ano, a expectativa é que a caderneta renda 4,5%, “o que não chega nem a 0,4% ao mês”.

Bruno Ponciano, assessor de investimentos na Aequilibrium Investimentos, explica que independente do perfil de risco do investidor, este é o momento ideal para conhecer outros tipos de aplicações com níveis de risco diferentes e, assim, diversificar o portfólio. “Temos a menor taxa básica de juros da história e temos tudo para que os juros caiam ainda mais com a aprovação das reformas”, diz.

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Pensando neste cenário de juros mais baixos e na quantia disponível de R$ 2 mil para aplicação, Ponciano mostrou dois fundos de investimento que podem trazer retornos interessantes.

O primeiro deles é o XP Trend Pós-Fixado FI RF Simples, que possui aplicação mínima de R$ 500, aportes mínimos de R$ 100 e 0,20% ao ano de taxa de administração. Nos últimos 12 meses, o fundo rendeu 6,14%. “É um fundo conservador que vai acompanhar o CDI e com boa liquidez”, diz.

Fundos DI são aqueles que possuem um portfólio 95% comprado em títulos pós-fixados do Tesouro Nacional, oferecendo baixa volatilidade e rentabilidade próxima do índice de referência, o CDI. Como a carteira dos fundos não muda, o grande diferencial está na taxa de administração: há fundos que cobram desde 0,15% ao ano até outros que chegam a cobrar mais de 4% a.a.. 

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Desta forma, o investidor precisa ficar atento aos valores da taxa e nunca aplicar em fundos DI que cobrem mais de 0,5% ao ano. 

Outra opção é o Kadima II FIC de FIM Multimercado. Ele possui aplicação inicial e aportes mínimos de R$ 500. A taxa de administração, por sua vez, é de 2% ao ano. “É um fundo multimercado que tem como objetivo superar o CDI”, explica o assessor.

Ao contrário dos fundos DI, os multimercados permitem ao investidor mesclar aplicações de diversos mercados, como renda fixa, ações, juros, câmbio, entre outros, com a ajuda da expertise de um gestor. O investidor precisa ter em mente, porém, que essa categoria de fundos tem oscilações e, da mesma forma que ganha, pode ter perdas.

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Justamente por contarem com uma gestão ativa que encontra “os ímpares” do mercado e os combina com o cenário político-econômico mundial correspondente, as taxas de administração costumam ser superiores às dos fundos DI, por exemplo.

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Ponciano sugere que o investidor continue guardando mensalmente, independente da quantia. “É a disciplina que vai trazer resultados no longo prazo”, diz. Além disso, olhar para o mercado de ações pensando em um horizonte de longo prazo também é uma boa estratégia, principalmente considerando que os analistas olham a bolsa como “o melhor ativo no Brasil no momento”.

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Títulos públicos

O investidor que pretende aplicar pequenas quantias também pode encontrar boas opções no Tesouro Direto: títulos prefixados, pós-fixados ou aqueles indexados à taxa Selic – papéis que vão variar de acordo com os objetivos de cada um.

Se a busca é por investimentos para a aposentadoria, papéis mais longos podem ser uma opção, como é o caso do Tesouro IPCA+ com vencimento em 2045.

Caso o investidor esteja procurando por investimentos com liquidez imediata e baixa volatilidade, ou seja, se ele não quer ter perdas no caso de venda antecipada, pode encontrar a solução no Tesouro Selic. Atrelado à taxa básica de juros da economia, o título é indicado também para o investidor que não sabe exatamente quando precisará resgatar seu investimento.

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Na plataforma, o investidor pode aplicar quantias mínimas de R$ 30 e conseguir ganhos acima de 4,06% ao ano + inflação, não perdendo o poder de compra ao longo dos anos.

Além disso, os títulos possuem alta liquidez, visto que o Tesouro Nacional garante a recompra antecipada dos papéis. Caso o investidor opte por vender os papéis antes da data de vencimento, porém, o valor estará sujeito às taxas do mercado no dia, podendo gerar ganhos – ou perdas – turbinados.

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