As aplicações preferidas dos brasileiros no Tesouro Direto

Os investimentos no programa bateram recordes tanto em número de operações quanto em valor 

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – O título do Tesouro Direto mais demandado pelos investidores em dezembro foi o indexado à taxa Selic (Tesouro Selic), com 42,60% de participação no volume total de investimentos. Os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais) corresponderam a 36,9% do total e os prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais), a 20,5%.

As aplicações de até R$ 1 mil representaram 56,8% dos investimentos realizados e os investimentos de até R$ 5 mil corresponderam a 81,9% das vendas ocorridas no mês. O valor médio das operações no período foi de R$ 6.101,28. 

Em dezembro foram realizadas 180.170 operações de investimento em títulos do Tesouro Direto, totalizando R$ 1,10 bilhão. Com isso, em 2017, os investimentos no programa bateram recordes tanto em número de operações (2,17 milhões no ano, com média de 181 mil por mês) quanto em valor (R$ 19,438 bilhões em 2017, com média de R$1,61 bilhão por mês).

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Prazos

Em dezembro, 18,9% das aplicações foram feitas em títulos com vencimentos acima de 10 anos. As aplicações em títulos com prazo entre 5 e 10 anos representaram 77,4% e as com prazo entre 1 e 5 anos, 3,7% do total.

Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume do estoque, alcançando 60,6% do total. Na sequência, aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 23,1%, e os títulos prefixados, com 16,8%.

A maior parte do estoque, 40,9%, é composta por títulos com vencimento entre 1 e 5 anos e a menor parcela (4,1%) é aquela com vencimento em até 1 ano. Os títulos com prazo entre 5 e 10 anos correspondem a 37% e os títulos com vencimento acima de 10 anos são 18,1% do total. 

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